o sangue
que combata
a nossa eloquência
o que
recuperar da vénia
na tua
delicadeza
não
recuperará da pequenez
da certeza
que as
costas humedecerão a sarjeta
impregna o
cheiro nauseoso
do receoso
que se verga
e não te
deixa ver o céu
conta as
pedras que te calcam os pés
as mesmas
que te pesam na fé
coloca o
véu
espero que
me feches os olhos
e me beijes
a face
mesmo que
te enoje
a virtude
que se despoje
na realeza
do manto púrpura
-deixem-me
às escuras!
preciso de
pensar apenas em mim
efrem miranda
gosto
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