A navalha, fria, faz-se ouvir
mais que as palavras gritadas
na boca o sangue que advir
cuspido em postas sustidas
porventura almas mal nutridas
de letras, a fome espertina
o punho do pobre à guilhotina
de um país podre, nas despedidas
a navalha dá grandeza
à guerra que se quer dizer
em palavras, parece poder
de certo apenas incerteza
de como crescem as crianças
quando o outono deixar cair
as folhas mortas e as vinganças
E.M.Valmont
«de como crescem as crianças
ResponderEliminarquando o outono deixar cair»
crescem mas não medram... este país não é para crianças.
gostei.
as crianças não medram e os adultos parece que só merdam.
Eliminarapreciei a tua visita.