É emigrante o que sentir saudade
de casa
e do pastel
de
bacalhau e de vinho
tinto
na voz do fado
trinado
que o enfada
É de casa que se vertem lágrimas
hoje distam
apenas os abraços
os
beijos nos regaços
as
mães e os temperos
de
solidão e desesperos
de dia esqueço
de
noite adormeço
de
dia começo
de
noite pereço
um dia volto
como se voltar fosse esquecer
que perdi os dias
que eram apenas dias
que eram de viver
volto velho
contente pela venda
vendado pela contenda
de me ter vendido novo
volto se voltar
se eles ainda me quiserem
E.M. Valmonte
Este poema está espectacular...
ResponderEliminarmuito grato, meu caro
EliminarCaro E. M.
ResponderEliminarTenho um pequeno presente, que espero que aceite e lhe agrade .
Peço que passe no meu blogue para ler mais sobre ele.
Obrigada e um beijinho da MD
http://acontarvindodoceu.blogspot.pt/2014/04/entao-assim.html