Fosse
o doce de te lamber o corpo o mesmo
de
lamber o tempo que esse corpo passou
doce
que se fosse tempo caramelo de corpo
nunca
morto sempre doce que não me destroce
o
tempo que demorei a lambê-lo ou a memória
que
não condene a mim a ti e a história de pena e estilete
crava
na pele as rugas o áspero que se repete
não
fosse o tempo um monte de repetes
caídos
em mim em ti e na história
fosse
o doce de te lamber o corpo o mesmo
de
te dar o tempo
que
preciso
de
te amar
E.M. Valmonte
O tempo esse bem tão precioso!
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