Os homens,
depois de uma guerra, precisam de amor. Quando o sol se começa a empalidecer,
vai com ele também a vontade de estar sozinho. Por muita coragem que brote dos
homens, todos precisam de um lar. Precisam de um ventre onde deitar a cabeça e de
alguém que lhes estremunhe os cabelos, que outrora dançaram ao vento, enquanto
se limpam as feridas.
Os braços
abraçam os filhos com força. Sente-se a felicidade, nas gargalhadas das
crianças. Os homens têm sempre medo que a felicidade se acabe. É por isso que
abraçam com mais força. As espadas
trespassam os homens. As palavras matam famílias. No silêncio, saboreia-se a
mais límpida felicidade…
E.M.Valmonte
fotografia de E.M.Valmonte |
Gosto da luz desta Lisboa.
ResponderEliminartem uma ajuda de uns filtros amigos, mas na essência estava assim
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