precisar do sítio daquele ser
de recordar o primeiro beijo
no sítio de esperar, o ensejo
do sítio, ou do próprio querer
sem sítio, a memória esquece
a luz, o tempo e as horas perdidas
daquele sítio, encontram-se as
vidas
dum sítio sem vida, que
adormece
sem sítio, o homem perece
pela recordação de si próprio
morrer num sítio que não
merece
depois do sítio, encolhe a
alma
na escolha da morte, que sem sítio
resta a sorte, no lugar de vivalma
E.M. Valmonte
Agradeço à revista literária Sítio e ao blogue BranMorrighan pelo sítio que me deram.
Sítios que se cravam no coração.
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