sem sonhar
não é possível vender sonhos
mesmo que sonhar
seja pouco mais que chutar
uma bola que vem desviada
vinda do nada
mesmo que sonhar
seja aquele pedaço a mais
que difere dos quase iguais
sem ter vergonha de chorar
vender sonhos de graça
faz da graça a própria vida
que embora sofrida
tem graça de ser vivida
não se sonha a própria morte
nem se vende o último sonho
mesmo de graça ao preço da sorte
um menino a acordar ainda risonho
na morte de um vendedor de sonhos
E.M. Valmont
E.M. Valmont
E não será o próprio sonho uma realidade paralela? Recorrente e sem um fim ? Gostei. Xu <3 D
ResponderEliminaré uma espécie de imortalidade
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