um homem sem vícios, não sabe morrer
E.M. Valmont
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Fazer o outono de navalha no bolso
A navalha, fria, faz-se ouvir
mais que as palavras gritadas
na boca o sangue que advir
cuspido em postas sustidas
porventura almas mal nutridas
de letras, a fome espertina
o punho do pobre à guilhotina
de um país podre, nas despedidas
a navalha dá grandeza
à guerra que se quer dizer
em palavras, parece poder
de certo apenas incerteza
de como crescem as crianças
quando o outono deixar cair
as folhas mortas e as vinganças
E.M.Valmont
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Partes de um epitáfio
É incomensuravelmente mais difícil apreciar as coisas simples da vida, do que conquistar as mais complicadas.
E.M. Valmont
E.M. Valmont
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Levar o amor num cartucho de castanhas
levanto-me neste vento
que me augura o inverno
são memórias no caderno
os desejos que invento
logo ontem que te vi nua
na sobranceira esquina
imagem da minha ruína
a mulher que se insinua
mulher que apreças o sexo
não é depressa, tem preço
inflamares o meu reflexo
seremos mais um, de outro
ou mais outro, mais que um
amor, que nunca é neutro
E.M. Valmont
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