sexta-feira, 5 de abril de 2013

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querer apor um título
no chapéu de coco de um poema
nas virilhas de um romance
não se rejuvenesce sem um dilema
de as letras não se exprimirem
o resto do que pode ser nada
depende do título
quem não chora ao primeiro olhar?
vive cego no titubear do ímpeto
de ser velho antes de amar
os rios também correm pró rio
talvez o mais nobre título do mar
tentem ter estrelas antes da noite
ou a morte antes de chorar
 
E agora?
falta um título


falta logo a pequena parte
uma meia dúzia de letras
na diferença de ser arte. 



e.m.


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